Confiança em Jesus, Entusiasmo na ação e União fraternal

domingo, 12 de agosto de 2007

Família

DISCIPLINA PATERNA – Pv 22.6
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“A paternidade abrange o processo de ‘fazer discípulos’ dos próprios filhos. Os pais ensinam obediência não apenas para manter os filhos sob sua autoridade, mas também para levá-los à salvação e ao discipulado espiritual (Hb 12.11). Embora a punição, às vezes, faça parte da disciplina, há muitos outros aspectos envolvidos na transição de um comportamento controlado pelos pais para o autocontrole e para as decisões independentes e, finalmente, para um estilo de vida controlado por DEUS, quando o filho aprende a tomar decisões sábias, que honram ao SENHOR (Hb 12.10-11). A disciplina piedosa proporciona manto protetor, sob o qual o filho aprende a obedecer a DEUS no período em que se encontra mais vulnerável. A obstinação é um ato de desobediência deliberado, pois o filho sabe quais são as expectativas dos pais e faz o contrário (Pv 29.1). Essa atitude deve ser diferenciada da falta de responsabilidade da própria criança, do esquecimento, de erros, de falta de atenção, de pouca tolerância à frustração e, também, de imaturidade. Educar e orientar os filhos exige firmeza para corrigir comportamentos inaceitáveis (Pv 22.15), mas não a ponto de ferir nem prejudicar a criança (Ef 6.4). Pais amorosos, que demonstram ternura, bondade e gentileza qualquer que seja o comportamento do filho, erram quando intervêm para protegê-lo das conseqüências de seus atos (PV 13.24). Existem normas para administrar a ‘vara’ da disciplina que, como símbolo do cuidado amoroso e preocupação dos pais, deve ser usada apenas em amor. A vara ressalta a responsabilidade do indivíduo por suas próprias atitudes, atos e reações (Ez 18.20; Rm 3.23; 14.12). A correção mostra ao filho o caminho errado e o traz para o caminho certo. A disciplina deve ser aplicada prontamente, no momento da ofensa (PV 13.24), para conter padrões errados de comportamento antes que se solidifiquem. A criança precisa entender com clareza que o comportamento estava errado (Cl 3.25) e que houve desrespeito à autoridade não apenas dos pais terrenos, mas também à autoridade de DEUS. A criança deve ser levada a entender seu ato como pecado e a conhecer a necessidade de buscar perdão e de mudar de direção. O filho precisa enxergar o pesar estampado nos pais (PV 17.25), que devem permanecer ao lado dele até que a comunhão entre eles seja restaurada (Sl 51.7-12). À luz dessas considerações, PV 22.6 não é apenas uma promessa para os bons pais de que a orientação espiritual sólida assegurará uma vida piedosa para seus filhos, mas é, também, uma admoestação de que a criança abandonada à própria obstinação vai acabar no caminho da destruição (Pv 3.5-6), no qual ela vai se afundando cada vez mais e do qual não consegue sair (Jz 21.25; Pv 3.5; 12.15; 14.12; 21.2; 29.15; Is 53.6)” אַ
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[A Bíblia da Mulher, p.815, Ed. Mundo Cristão]

Um comentário:

UPH Betel disse...

Parabéns pelo trabalho, fiquei feliz em saber que querem fazer intercâmbio, estamos a disposição para a troca de idéias para fazermos de nossas UPH´s cada dia mais forte e seja uma sociedade realmente atuante nas igrejas, para começarmos poderemos usar o e-mail.
Abraços

uph -Betel