Confiança em Jesus, Entusiasmo na ação e União fraternal

domingo, 12 de agosto de 2007

Reflexão sobre o tema


BELEZA E APARÊNCIA
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Deve-se buscar beleza e aparência a todo o custo? A busca pela beleza e o culto ao corpo representa de fato ser saudável? E qual o limiar entre saúde, beleza, vaidade, sensualidade e doença? Ao se cultuar o corpo e buscar a todo custo o ser belo, glorifica-se a Deus? A Bíblia tem muito a dizer tanto sobre beleza interior como sobre beleza exterior. Muitos personagens da Bíblia foram notados por sua beleza, como Sara, Rebeca, Raquel, Bate-Seba, Tamar, Absalão, etc. (Gn 12.11; 24.16; 29.17; 2Sm 11.2; 13.1; 14.25-27; Et 2.7). A rainha Ester fez um tratamento de beleza (Et 2.3, 12); o livro descreve, também, um concurso de beleza (Et 2). Quando o cristão usa a beleza e a aparência como um complemento de seu espírito interior e não permite que sejam um obstáculo para o Reino de Deus em sua vida, então podem ser usadas licitamente como instrumentos para a glória de Deus. Beleza é mais do que um corpo atraente ou andar na última moda. Para o cristão piedoso, boa higiene, pele bem cuidada, trajes apropriados, modos graciosos e gentis devem ser o meio de exibir uma aparência exterior que atraia outras pessoas e lhe proporcione a oportunidade de dar testemunho do Cristo que habita nele (2Co 3.2-3). Não podemos esquecer que o que agrada a Deus não é a aparência exterior, mas o coração (1Sm 16.6). O rosto é o espelho do coração. Quando confiamos no amor de Deus, nossas feições se suavizam e as rugas se atenuam—a paz e a alegria interiores são refletidas em nosso rosto (Pv 15.13). Quando o coração do crente está firmado em paz e em alegria (Gl 5.22-23), sua aparência exterior irradia vitalidade, entusiasmo, simpatia, amor e uma profunda sensação de bem-estar; algo que quilos de maquiagem, cirurgias plásticas estéticas, perfumes e roupas caras, cabeleireiro famoso e muita ginástica na academia não podem proporcionar. O Espírito Santo, que habita em nós, confere-nos uma vitalidade e entusiasmo tal que nos torna um imã que atrai outras pessoas. Mas a ilusão da vaidade, a sede insaciável de ser belo por motivos sensuais, egocêntricos e carnais, torna o coração vazio e corroem a alma, desagradando a Deus e deixando uma realidade que faz “secar os ossos” (Pv 17.22), gerando tristeza, frustrações, sofrimento e doenças (como, por exemplo, complexo de inferioridade, bulimia, anorexia, depressão profunda, compulsões). A verdadeira beleza vem de dentro e é manifestada por motivos puros, generosos, e por um espírito altruísta. Somente uma vida verdadeiramente piedosa e entregue a Jesus pode desfrutar de uma realidade de paz e satisfação com o que se é (Pv 19.23). Somente o coração cheio do Espírito Santo pode entender e desfrutar corretamente do belo.
Tratamentos de beleza, corpo sarado ou roupas caras, nenhum deles (ou todos juntos) conseguem esconder o coração sem beleza, a boca cheia de palavras maldosas, atitudes desagradáveis e fora dos padrões bíblicos, e a feiúra de uma vida sem Deus! אַ

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