Confiança em Jesus, Entusiasmo na ação e União fraternal

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Família

Preocupação: a paralisia da fé
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“Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no SENHOR. O seu coração bem firmado, não teme...” (Salmo 112.7-8a).
Geralmente as palavras “cuidado”, “preocupação” e “ansiedade” revelam atitudes erradas na vida de um cristão.
Quando a Bíblia fala de temor ela se refere à postura de reverência a DEUS em virtude de Sua santidade, grandeza, poder e justiça (Is 8.13; Ec 12.13-14); o cuidado só é positivo quando é um gesto que demonstra zelo com os outros (1Co 12.25-26; 2Co 11.28). Entretanto, ser zeloso e estar ansioso são coisas bem diferentes.
Preocupar-se é uma conduta sempre errada quando paralisa a fé ativa na vida do cristão e contamina a família (Hb12.15). Aos nos preocuparmos, assumimos responsabilidades que não foram dirigidas a nós. Jesus repetidamente ensinou: “não se preocupe” (do grego merimneo [merimneó], lit. “dividir a mente”), mesmo em relação às coisas básicas da vida (Mt 6.25-30).
A preocupação divide a mente entre pensamentos úteis e fúteis. E preocupar-se não altera absolutamente nada da situação (Mt 6.27); serve apenas para desviar o nosso olhar da graça, providência e fidelidade de DEUS, cegando-nos e nos levando a pensar, com desespero, somente nas coisas desta vida (Mt 6.31-33; Lc 9.22-25; Cl 3.1-2). A preocupação sufoca a esperança e gera um sentimento destruidor, que corrói nossa energia e tenta elevar a força humana acima da força de DEUS e dos SEUS planos (Jr 17.5-8; Rm 9.16). Fontes de preocupação incluem mudanças e atitudes precipitadas (Pv 19.2), falta de entendimento e falta de controle na vida familiar e pessoal, gerando angústias, desespero e revolta (Pv 19.3). Embora os filhos de Israel tenham visto DEUS abrir o mar Vermelho (e fazer tantos outros milagres), eles não creram que ELE providenciaria água no deserto para suprir suas necessidades. A preocupação é o oposto da fé—ela provoca o medo que exclui a fé. E o ato de preocupar-se sugere que DEUS não é digno de confiança, nem capaz de cuidar de nossa vida e suprir nossas necessidades (Fp 4.6-7). Portanto, no juízo final, os “covardes” estarão ao lado dos “incrédulos” (Ap 21.8). Ao associar preocupação com descrença, as Escrituras providenciam retorno à fé completa (Hb 10.35-39, 11.6, 13.5-6). O caminho que vai da preocupação à fé começa com o reconhecimento do pecado e a confissão da falta de fé (Sl 139.23-24; 1Jo 1.9); continua com a libertação (Sl 34.4, 6) e termina com a segurança de que absolutamente nada pode nos separar do amor de DEUS (Rm 8.31-32, 35-39). No lugar de ansiedade, devemos oferecer ações de graça com o coração alegre: restabelecido e confiante em DEUS (Sl 116; Sl 122; Fp 4.4-13; etc.).
A Preocupação Gera Sofrimento e Tristeza na Família
DEUS sabe que sofremos quando estamos com o coração partido (Jo 11.19, 31-35). A dor, quando não é exprimida, muitas vezes causa enfermidades (emocionais e físicas) complexas. A libertação do sofrimento e a felicidade familiar só são conseguidas quando se apresenta a situação a DEUS para que, dela, ELE produza frutos em seu benefício (Jo 7.37-38). Quando Jesus usou as palavras do profeta Isaías para retratar a si mesmo e seu papel messiânico, incluiu a substituição dos sinais de sofrimento— cinza, pranto e espírito angustiado—por sinais de vitória: beleza, alegria e vestes de louvor (Is 61.1-3; Lc 4.18-21). Jesus identifica-se com o seu coração angustiado, porque na sua encarnação foi “um homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3). Ele entende quando você sofre (Is 53.4). Jesus chorou (Jo 11.35) e, em momentos de extremo sofrimento, exprimiu abertamente suas tristezas, ansiedades e temores a DEUS (Mt 26.39; 27.46). O pesar familiar não está restrito à morte de um ente querido. Dele também faz parte o esfacelamento de algo que consideramos seguro, como o casamento, bens, emprego, saúde, relacionamentos e finanças. Os cristãos devem lembrar que o sofrimento não é eterno. Ele é sempre curado quando se experimenta e se confia na infalível GRAÇA de DEUS! (Rm 8.28) אַ

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